Nascida em 23 de setembro de 1970, a bióloga Silvania Santos complementa seus estudos com cursos de artes cênicas e cinema desde 1995. Cursou interpretação para teatro no Tablado, cinema com Walter Lima Jr e TV com Alexandre Klemperer. Estudou linguagem de cinema Joaquim Três Rios (efeitos visuais no cinema), Eduardo Aguilar (Assistência de direção), dentre outros.

Atuou como assessora pedagógica no projeto “Cinema-Escola” do Grupo Estação, no Rio de Janeiro. Fundou o projeto “Cineapreender”, em Belo Horizonte, que levava alunos de escolas públicas e privadas ao cinema e oferecia palestras e oficinas sobre a linguagem do cinema. Foi uma das fundadoras do grupo “A Tela e o Texto”, para reunir pesquisadores interessados na interface entre literatura e cinema, grupo este que hoje é um projeto de extensão da UFMG. Atuou no coral do Tablado e é integrante do grupo de samba Cristino e Cia. Além de atriz e cantora, é professora de biologia na Escola Parque e contadora de histórias na creche “Fazer Arte”. Também é autora do blog aeducadora.blogspot.com, um canal de discussão da educação - formal e não formal.

sábado, 22 de maio de 2010

Diários de um médico revolucionário

O Filme Diários de Motocicleta, de Walter Salles, revela o momento em que Che Guevara decide entre a carreira científica e a militância política. Em uma entrevista com Moacyr Scliar, parte da minha pesquisa no mestrado da Fiocruz, ele me contou que sempre ficou intrigado ao pensar no que teria acontecido se Che tivesse se tornado um médico leprologista. Para ele, a fronteira entre a atividade médica e a atividade política deve ser investigada. Scliar, que além de escritor renomado é médico sanitarista, teve um colega no curso de medicina que também morreu na guerrilha.

Essas pessoas perceberam que não adianta tratar o doente, tem que tratar a sociedade. E tem que tratar a sociedade com métodos revolucionários.


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