Hoje eu recebi e saboreei o livro "A guarda compartilhada e a paternide"de Ilan Gorin. Trata-se de um relato de um pai apaixonado que optou pela guarda compartilhada de seus dois filhos mais velhos. Como seria bom se o livro de Ilan fosse lido, inclusive por pais que nem sonham em se separar!
Ilan começa avisando que não é um especialista: a voz que nos fala é de alguém que ousou, há 12 anos atrás, partilhar a guarda total dos filhos, mesmo após ouvir diversos especialistas em educação dizerem que "seria confuso e que poderia prejudicar o rendimento escolar das crianças".
Entretando Ilan acreditava, e eu também acredito, que o papel da escola é manter um ambiente de socialização, trocar informações e colaborar com a formação pedagógico-cultural, mas os valores essenciais e os modelos de vida são gerados no ambiente familiar. Não seria em nome da formação escolar que ele iria abrir mão de ser um pai pleno.
"Para ser realmente pleno, um pai não pode se transformar num mero condutor de passeios, num simples produtor de diversões, num superficial fotógrafo de momentos festivos, num disponível concretizador de desejos consumistas, num passivo espectador de apresentações escolares, num apanhador e entregador de crianças em eventos infantis e datas comemorativas em geral." Ilan Gorin
Assim, esse advogado tributarista e sua ex-esposa tentaram esquecer as picuinhas e se organizaram para que as crianças tivessem dois lares com estrutura física, carinho e rotinas necessárias para crescerem com saúde - emocional inclusive.
O texto leve de Ilan encoraja os pais que estão separados a tomarem para si o cuidado com os filhos e mostra o caminho das pedras. Ao constatar que a separação era inevitável, Ilan procurou morar o mais próximo possível dos filhos. Ele e a ex-esposa fizeram inclusive uma planilha para organizar a vida e tornar a rotina mais clara para os prestadores de serviço como os ônibus escolares. Com o estabelecimento de regras claras, o ex-casal desenvolveu uma cumplicidade focada no bem estar dos filhos - por exemplo, quando um levava os filhos ao médico, tratava de ligar para o outro para passar as recomendações precisas. Ilan conta que além da rotina, a cumplicidade foi alimentada com o respeito e a troca de gentileza, por exemplo, quando uma das partes precisa ficar com os filhos no tempo da outra, essa solicitação deve vir acompanhada de uma compensação, como a ampliação do período de férias, por exemplo.
Como o foco de Ilan era estar com os filhos, ele não se preocupava em viver a vida de solteiro e "tirar o atraso". Hoje Ilan está casado e tem um filho com Ana, uma mulher que foi capaz de compreender o que significa ter guarda compartilhada e de amar também os filhos dele. Ele conta que após a separação levou dois anos para se casar novamente e que antes de apresentar a namorada aos filhos esperou meses até ter certeza de que ela conseguiria amar seus filhos. Como na ocasião os filhos já estavam seguros em relação ao amor do pai, ele recebeu a maior força.
Após a separação, é licito pensar em um novo alguém que seja maravilhoso para nós, mas a história do novo casal não pode excluir os filhos. Ilan primeiro zelou pelo bem estar dos filhos, fazendo com que eles se sentissem seguros e amados, para depois se entregar a uma nova relação. O relato de Ilan, somado ao relato da filha dele que escreve o prefácio, sugerem que a separação, quando inevitável, pode ser menos dolorosa.
Nascida em 23 de setembro de 1970, a bióloga Silvania Santos complementa seus estudos com cursos de artes cênicas e cinema desde 1995. Cursou interpretação para teatro no Tablado, cinema com Walter Lima Jr e TV com Alexandre Klemperer. Estudou linguagem de cinema Joaquim Três Rios (efeitos visuais no cinema), Eduardo Aguilar (Assistência de direção), dentre outros.
Atuou como assessora pedagógica no projeto “Cinema-Escola” do Grupo Estação, no Rio de Janeiro. Fundou o projeto “Cineapreender”, em Belo Horizonte, que levava alunos de escolas públicas e privadas ao cinema e oferecia palestras e oficinas sobre a linguagem do cinema. Foi uma das fundadoras do grupo “A Tela e o Texto”, para reunir pesquisadores interessados na interface entre literatura e cinema, grupo este que hoje é um projeto de extensão da UFMG. Atuou no coral do Tablado e é integrante do grupo de samba Cristino e Cia. Além de atriz e cantora, é professora de biologia na Escola Parque e contadora de histórias na creche “Fazer Arte”. Também é autora do blog aeducadora.blogspot.com, um canal de discussão da educação - formal e não formal.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Não deixemos que o "normal" de antes da tragédia volte a (nos) dominar...
A Lua cresce no céu de Friburgo
Sebastião Guerra
09 de fevereiro de 2011, lentamente a lua volta a crescer no céu de cada um de nós. Assim, mais ou menos de forma direcionada, mantemos nossos movimentos cotidianos externos. Cada um de nós, repletos de memórias densas, importantes e fecundas, lida como pode, no fundo da alma, na noite profunda de nosso interior com a riqueza doída e luminosa de estarmos vivendo 'estes dias' de nossas vidas, nestas serras queridas.
Nos últimos dias, algumas pessoas e a mídia em geral têm usado, em nome do desejo de criar uma onda positiva, otimista, uma frase que me dói: "Estamos finalmente voltando ao normal". Como assim, voltando ao normal? Se o normal é como era antes, não posso aceitar que voltemos a ele. O normal de antes, era feito de muitos interesses separados; seja por grupos sociais e econômicos; seja por grupos de famílias; seja por religiões ou entre pessoas 'do bem e do mal'. O normal de antes era civilmente muito solitário, era feito de conselhos municipais esvaziados, envelhecidos antes de florescerem; era feito de instituições sociais importantes e maduras, atuando ingenuamente em nossa sociedade. O normal de antes tinha muito pouco tempo para solidariedade, para servir ao outro acima de tudo. E que fique claro, quando falo servir ao outro, não estou dizendo servir ao outro que precisa, que é pobre. Estou falando em construir uma sociedade de tal forma, que não se produza o acúmulo de bens por uns poucos. O normal de antes não tinha tempo para longas, gostosas, profundas e preguiçosas conversas ao redor da mesa de refeições ou na calçada de casa.
Sem dúvida, o normal de antes também tinha práticas de grande valor humano e potencial transformador. MAS...pouco, muito pouco, diante do tamanho da tarefa.
Nestes dias vivemos fora do normal. Ah, com certeza vivemos.
Nestes dias que passamos sem eletricidade, pude reaprender sobre o silêncio de nenhum motor funcionando, de nenhuma rede virtual ativa, de nenhum aparelho áudio visual emitindo estímulos; pude sentar com minha família, amigos e desconhecidos, na penumbra da luz de raras velas, e suspirar sob o sentimento humilde do tamanho dos meus braços, de minha força real de transformação e de ser ajuda. A eletricidade amplia nossa força de atuação e também nos ilude sobre nosso tamanho.
Nestes muitos dias que passamos sem água encanada e potável, pude reaprender sobre tudo que se lava com dois litros d´água(medida das muitas garrafas pet que me chegaram). Pude conviver com os meus dejetos(urina e fezes) e os de minha grande família, guardados dentro de nossos belos vasos sanitários sem água e sentir a fragilidade e insanidade de nossa civilização que sequer sabe lidar com as fezes a não ser, dando descarga e se esquecendo delas. Pela falta d´água pude aprender os nomes de meus vizinhos, que comigo partilharam a água que tinham.
Nestes dias, no meio da lama fedida, buscando corpos, lavando corpos, enterrando corpos de pessoas amadas, pude aprender sobre o amor. Amor como cuidado; amor como honra ao que vive no outro, seja isto fato presente ou memória. A crueza inesperada das situações que vivemos não poderá ser expressa por palavras jamais, está muito além delas. O sentimento do que vivemos está buscando seus caminhos de expressão. Fiquemos atentos! Agora é tempo de contar histórias sobre o amor que descobrimos; amor cru, desnudo, amor enlameado. Contar muitas histórias entre nós e para outros que aqui não estiveram. Apesar da eletricidade ter voltado; apesar da água potável e encanada ter voltado; apesar de todas as redes virtuais terem voltado. Apesar de todos estes instrumentos mágicos da civilização estarem reestabelecidos, é simplesmente hora de sentar e contarmo-nos histórias, as histórias do amor que descobrimos; debaixo da lama, esta lama fecunda do que poderemos nos tornar.
Nunca mais voltarmos ao normal que era antes é o mínimo de honradez devida aos nossos queridos que se foram. Nunca mais voltarmos ao que era antes é o mínimo de responsabilidade frente a nós mesmos e a todas as crianças que sobreviveram, sobreviveram para o novo.
Nestes dias em que a lua volta a estar no mesmo lugar de um mês atrás, onde estamos nós? O que temos aprendido? Será possível caminharmos sem ingenuidades frente ao modelo de civilização que temos adotado: ele é brilhante, ilusório, desumano, inodoro, definitivamente inodoro. Nosso modelo de civilização não suporta o cheiro libertador de lama de enchente.
Sebastião Luiz de Souza Guerra - Consultor de processos de desenvolvimento, desde 1979 trabalha em instituições sociais, em especial as que atuam no âmbito da infância e juventude. É fundador da Associação Criançasdo Vale de Luz, onde desenvolveu habilidades de gestão organizacional e de apoio ao desenvolvimento de pessoas e de organizações sociais. Já atuou como professor e diretor de escolas, tendo sido diretor do Instituto de Educação de Nova Friburgo (1985/1986) e Coordenador Regional (Região Serrana do Rio de Janeiro) da FIA/RJ - Fundação para Infância e Adolescência, em 2002. Realizou estágios na área educacional na França e Suíça. É graduado em pedagogia, com especializações em Pedagogia Waldorf e Pedagogia Social. Também é músico e pratica e acredita na arte como instrumento de trabalho e de desenvolvimento pessoal e social.
Sebastião Guerra
09 de fevereiro de 2011, lentamente a lua volta a crescer no céu de cada um de nós. Assim, mais ou menos de forma direcionada, mantemos nossos movimentos cotidianos externos. Cada um de nós, repletos de memórias densas, importantes e fecundas, lida como pode, no fundo da alma, na noite profunda de nosso interior com a riqueza doída e luminosa de estarmos vivendo 'estes dias' de nossas vidas, nestas serras queridas.
Nos últimos dias, algumas pessoas e a mídia em geral têm usado, em nome do desejo de criar uma onda positiva, otimista, uma frase que me dói: "Estamos finalmente voltando ao normal". Como assim, voltando ao normal? Se o normal é como era antes, não posso aceitar que voltemos a ele. O normal de antes, era feito de muitos interesses separados; seja por grupos sociais e econômicos; seja por grupos de famílias; seja por religiões ou entre pessoas 'do bem e do mal'. O normal de antes era civilmente muito solitário, era feito de conselhos municipais esvaziados, envelhecidos antes de florescerem; era feito de instituições sociais importantes e maduras, atuando ingenuamente em nossa sociedade. O normal de antes tinha muito pouco tempo para solidariedade, para servir ao outro acima de tudo. E que fique claro, quando falo servir ao outro, não estou dizendo servir ao outro que precisa, que é pobre. Estou falando em construir uma sociedade de tal forma, que não se produza o acúmulo de bens por uns poucos. O normal de antes não tinha tempo para longas, gostosas, profundas e preguiçosas conversas ao redor da mesa de refeições ou na calçada de casa.
Sem dúvida, o normal de antes também tinha práticas de grande valor humano e potencial transformador. MAS...pouco, muito pouco, diante do tamanho da tarefa.
Nestes dias vivemos fora do normal. Ah, com certeza vivemos.
Nestes dias que passamos sem eletricidade, pude reaprender sobre o silêncio de nenhum motor funcionando, de nenhuma rede virtual ativa, de nenhum aparelho áudio visual emitindo estímulos; pude sentar com minha família, amigos e desconhecidos, na penumbra da luz de raras velas, e suspirar sob o sentimento humilde do tamanho dos meus braços, de minha força real de transformação e de ser ajuda. A eletricidade amplia nossa força de atuação e também nos ilude sobre nosso tamanho.
Nestes muitos dias que passamos sem água encanada e potável, pude reaprender sobre tudo que se lava com dois litros d´água(medida das muitas garrafas pet que me chegaram). Pude conviver com os meus dejetos(urina e fezes) e os de minha grande família, guardados dentro de nossos belos vasos sanitários sem água e sentir a fragilidade e insanidade de nossa civilização que sequer sabe lidar com as fezes a não ser, dando descarga e se esquecendo delas. Pela falta d´água pude aprender os nomes de meus vizinhos, que comigo partilharam a água que tinham.
Nestes dias, no meio da lama fedida, buscando corpos, lavando corpos, enterrando corpos de pessoas amadas, pude aprender sobre o amor. Amor como cuidado; amor como honra ao que vive no outro, seja isto fato presente ou memória. A crueza inesperada das situações que vivemos não poderá ser expressa por palavras jamais, está muito além delas. O sentimento do que vivemos está buscando seus caminhos de expressão. Fiquemos atentos! Agora é tempo de contar histórias sobre o amor que descobrimos; amor cru, desnudo, amor enlameado. Contar muitas histórias entre nós e para outros que aqui não estiveram. Apesar da eletricidade ter voltado; apesar da água potável e encanada ter voltado; apesar de todas as redes virtuais terem voltado. Apesar de todos estes instrumentos mágicos da civilização estarem reestabelecidos, é simplesmente hora de sentar e contarmo-nos histórias, as histórias do amor que descobrimos; debaixo da lama, esta lama fecunda do que poderemos nos tornar.
Nunca mais voltarmos ao normal que era antes é o mínimo de honradez devida aos nossos queridos que se foram. Nunca mais voltarmos ao que era antes é o mínimo de responsabilidade frente a nós mesmos e a todas as crianças que sobreviveram, sobreviveram para o novo.
Nestes dias em que a lua volta a estar no mesmo lugar de um mês atrás, onde estamos nós? O que temos aprendido? Será possível caminharmos sem ingenuidades frente ao modelo de civilização que temos adotado: ele é brilhante, ilusório, desumano, inodoro, definitivamente inodoro. Nosso modelo de civilização não suporta o cheiro libertador de lama de enchente.
Sebastião Luiz de Souza Guerra - Consultor de processos de desenvolvimento, desde 1979 trabalha em instituições sociais, em especial as que atuam no âmbito da infância e juventude. É fundador da Associação Criançasdo Vale de Luz, onde desenvolveu habilidades de gestão organizacional e de apoio ao desenvolvimento de pessoas e de organizações sociais. Já atuou como professor e diretor de escolas, tendo sido diretor do Instituto de Educação de Nova Friburgo (1985/1986) e Coordenador Regional (Região Serrana do Rio de Janeiro) da FIA/RJ - Fundação para Infância e Adolescência, em 2002. Realizou estágios na área educacional na França e Suíça. É graduado em pedagogia, com especializações em Pedagogia Waldorf e Pedagogia Social. Também é músico e pratica e acredita na arte como instrumento de trabalho e de desenvolvimento pessoal e social.
Warwick Avenue
When I get to Warwick Avenue
Meet me by the entrance of the tube
We can talk things over a little time
Promise me you won't stand by the light
When I get to Warwick Avenue
Please drop the past and be true
Don’t think we’re okay
Just because I’m here
You hurt me bad but I won't shed a tear
I’m leaving you for the last time baby
You think you’re loving,
But you don’t love me
And I’ve been confused
Outta my mind lately
You think you’re loving,
But I want to be free, baby
You’ve hurt me.
When I get to Warwick Avenue
We’ll spend an hour but no more than two
Our only chance to speak once more
I showed you the answers, now here’s the door
When I get to Warwick Avenue
I’ll tell ya baby there we’re through
I’m leaving you for the last time baby
You think you’re loving,
But you don’t love me
I’ve been confused
outta my mind lately
You think you’re loving,
But you don’t love me
I want to be free, baby
You’ve hurt me.
All the days spent together
I wish for better,
But I didn’t want the train to come
Now it’s departed, I’m broken hearted
Seems like we never started
All those days spent together
When I wished for better
And I didn’t want the train to come.
No, no.
You think you’re loving
But you don’t love me
I want to be free, baby
You’ve hurt me
You don’t love me
I want to be free
Baby you’ve hurt me
Avenida Warwick
Quando eu chegar na Avenida Warwick
Encontre-me na entrada do metrô
Podemos conversar por pouco tempo
Me prometa que você não vai falar basteira
Quando eu chegar na Avenida Warwick
Por favor, esqueça o passado e seja sincero
Não pense que estamos bem
Só porque estou aqui
Você me machucou feio, mas não vou derramar uma lágrima
Estou te deixando pela última vez, baby
Você acha que está amando,
Mas você não me ama
E fiquei confusa
Fora de mim ultimamente
Você acha que está amando,
Mas eu quero ser livre, baby
Você me machucou
Quando eu chegar na Avenida Warwick
Ficaremos por algumas horas, mas não mais que duas
A nossa única chance de conversar mais uma vez
Eu te mostrei as respostas, agora aqui está a porta
Quando eu chegar na Avenida Warwick
Eu te falarei, baby, que acabamos
Estou te deixando pela última vez, baby
Você acha que está amando,
Mas você não me ama
E estive confusa
Fora de mim ultimamente
Você acha que está amando,
Mas você não me ama
Mas eu quero ser livre, baby
Você me machucou
Todos os dias passados juntos
Eu espero o melhor,
Mas não quero que o trem chegue
Agora partiu, estou com o coração partido
Parece que nunca começamos
Todos aqueles dias passados juntos
Quando eu esperava o melhor
E eu não queria que o trem chegasse.
Não, não.
Você acha que está amando,
Mas você não me ama
Eu quero ser livre, baby
Você me machucou
Você não me ama
Eu quero ser livre
Baby, você me machucou
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sinais do Tempo
Quando duas pessoas decidem de casar, não pensam no peso da rotina nem nas mudanças no humor do outro - que certamente o futuro marido ou esposa ira conhecer. No auge da felicidade da troca de alianças, os noivos não tem idéia do nível de tolerância necessária para cumprir as promessas feitas na frente das pessoas privilegiadas que testemunharam aquela cerimonia especial.
O tempo passa e os sinais que ele imprime na pele e embaixo dela, são perversos. Alguns casais lidam com isso tirando proveito de tudo o que a maturidade oferece e curtem envelhecer juntos. Mas o casamento pode entrar em crise quando um só enxerga no outro o peso da idade e resolve agir como se fosse adolescente. Nesse caso a parceria que antes era magica, passa a ser um fardo e transforma o cônjuge de enamorado à desprezado, sem valor.
O amor que era investido na pessoa escolhida para construir uma vida, passa a dar lugar ao desejo de experimentar outro alguém, afinal, o quintal do vizinho sempre nos parece melhor. O que os amantes não sabem é que lá também existe o tempo e que pular de quintal a quintal não permite cuidar bem do jardim. As flores, principalmente as mais frágeis, sofrem a dor da traição. O cônjuge traído passa um tempo para superar o golpe levado pelas costas. Mas a dor passa sempre, exceto quando essa dor é na consciência.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Nilze Carvalho no Lapinha
Ontem estive no Lapinha para ouvir Nilze Carvalho que como sempre estava maravilhosa. Gravei alguns trechos das músicas para mostrar para vocês. Ela estará lá novamente na próxima quinta. Apareçam!
A casa fica na Av. Mem de Sá, 82 (esquina com Rua do Lavradio)
Reservas: (21) 2507.3435
A casa fica na Av. Mem de Sá, 82 (esquina com Rua do Lavradio)
Reservas: (21) 2507.3435
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
A procura de Anjos
Até hoje, mais de 2 mil crianças já assistiram o espetáculo Bichos para Cantar e Contar. No nosso site você encontrará vários depoimentos: http://www. cantarecontar.com.br/ oquefalam.html
No ano passado, estivemos em nove escolas públicas, uma escola particular, um condomínio, uma festa infantil. Esse ano abrimos os trabalhos com a apresentação no Instituto Fazer, além de uma apresentação no shopping Rio Design Barra . No próximo sábado, às 17 horas, estaremos no Instituto Moreira Salles.
O trabalho surgiu quando decidi concorrer ao prêmio de concertos didáticos promovido pela Funarte. A idéia era articular contação de histórias com músicas em que os bichos são a grande fonte de inspiração.
Ao receber o prêmio, visitamos nove escolas públicas, uma delas de crianças especiais. Nessas apresentações ouvimos diversos relatos de professores que nos convenceram de que aquela experiência era especialmente importante para as crianças que não costumam ter acesso aos bens culturais. Isso nos fez acreditar que precisávamos continuar buscando recursos para atender esse público que não pode pagar, por isso precisamos de anjos que colaborem financeiramente com os concertos em escolas públicas, praças, festas no interior, comunidades... Caso você queira ser nosso anjo, faça contato!
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