Nascida em 23 de setembro de 1970, a bióloga Silvania Santos complementa seus estudos com cursos de artes cênicas e cinema desde 1995. Cursou interpretação para teatro no Tablado, cinema com Walter Lima Jr e TV com Alexandre Klemperer. Estudou linguagem de cinema Joaquim Três Rios (efeitos visuais no cinema), Eduardo Aguilar (Assistência de direção), dentre outros.

Atuou como assessora pedagógica no projeto “Cinema-Escola” do Grupo Estação, no Rio de Janeiro. Fundou o projeto “Cineapreender”, em Belo Horizonte, que levava alunos de escolas públicas e privadas ao cinema e oferecia palestras e oficinas sobre a linguagem do cinema. Foi uma das fundadoras do grupo “A Tela e o Texto”, para reunir pesquisadores interessados na interface entre literatura e cinema, grupo este que hoje é um projeto de extensão da UFMG. Atuou no coral do Tablado e é integrante do grupo de samba Cristino e Cia. Além de atriz e cantora, é professora de biologia na Escola Parque e contadora de histórias na creche “Fazer Arte”. Também é autora do blog aeducadora.blogspot.com, um canal de discussão da educação - formal e não formal.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Sinais do Tempo


Quando duas pessoas decidem de casar, não pensam no peso da rotina nem nas mudanças no humor do outro - que certamente o futuro marido ou esposa ira conhecer. No auge da felicidade da troca de alianças, os noivos não tem idéia do nível de tolerância necessária para cumprir as promessas feitas na frente das pessoas privilegiadas que testemunharam aquela cerimonia especial.
O tempo passa e os sinais que ele imprime na pele e embaixo dela, são perversos. Alguns casais lidam com isso tirando proveito de tudo o que a maturidade oferece e curtem envelhecer juntos. Mas o casamento pode entrar em crise quando um só enxerga no outro o peso da idade e resolve agir como se fosse adolescente. Nesse caso a parceria que antes era magica, passa a ser um fardo e transforma o cônjuge de enamorado à desprezado, sem valor.
O amor que era investido na pessoa escolhida para construir uma vida, passa a dar lugar ao desejo de experimentar outro alguém, afinal, o quintal do vizinho sempre nos parece melhor. O que os amantes não sabem é que lá também existe o tempo e que pular de quintal a quintal não permite cuidar bem do jardim. As flores, principalmente as mais frágeis, sofrem a dor da traição. O cônjuge traído passa um tempo para superar o golpe levado pelas costas. Mas a dor passa sempre, exceto quando essa dor é na consciência.

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